Capa do livro: CONSTELAÇÃO FAMILIAR Psicografia de Divaldo P. Franco pelo Espírito Joanna de Ângelis Editora LEAL |
Os Espíritos
nos dão notícia
de que nem
sempre apresentamos grandes
afinidades para
com nossos
familiares. Muitas vezes
a nossa relação
com a família
é de franca hostilidade,
como se fossemos adversários
e não irmãos
e irmãs ou parentes
que deveriam se estimar...
A reencarnação explica isso: em casa nos
reunimos – afetos e desafetos
– para que com a proximidade quase sempre inevitável e compulsória
do parentesco corporal
nos relacionemos com
a finalidade de no RECONCILIAR
das desavenças de outras vidas.
Irmãos e irmãs sob
o mesmo teto
muitas vezes negligenciam esse dever de se amarar e se apoiarem e entregam-se ao sentimento
de rejeição, transformando o lar que deveria ser oficina de pacificação
numa arena de disputas
odientas...
Não nos
iludamos: cada vez
que identificamos um
desafeto do passado
na forma de parente
em nossa
família é um
SINAL DE ALERTA
urgente que
a vida nos
dá para que
notemos a necessidade de perdão, compreensão,
respeito e tolerância.
Portanto, dever urgente ao alcance de
nossas forças é tolerar e pacificar a nossa casa, no entendimento e na
tolerância aos parentes difíceis, dos filhos problema, dos esposos tiranos, das
esposas ciumentas, dos fardos da consanguinidade.
Perante o parente-desafio, a nossa própria evangelização íntima
pode ser o melhor
recurso iluminativo, pois
que através
da mensagem do Evangelho
de Jesus encontramos resignação e força bem como a energia para superar
nossas imperfeições e nos transformarmos em
pessoas mais
pacientes que
perdoam com facilidade.
Conhecer-se a si
mesmo superando as imperfeições
nos torna
pessoas mais
nutritivas para o meio
em que
Deus nos
localizou – o próprio lar
– e para os parentes
e afetos que
nos constitui o GRUPOCARMA de evolução: a nossa
família.
Se você
quiser, pode melhorar-se emocional e espiritualmente a tal
ponto que se
transforma em um
verdadeiro INSTRUTOR
ESPIRITUAL dentro
de sua casa
ou núcleo
familiar, chegando a ensinar
pelo exemplo
de tolerância e a ajudar
com sua
mudança interior
às criaturas que
te rodeiam, alavancando-lhes a evolução.
Nosso dever
de parente que
identifica a desarmonia e o desacerto no comportamento
do companheiro de jornada
é o de EXEMPLIFICAR O ACERTO
a fim de que
nossa ATITUDE
fale muito mais
alto do que
nosso verbo
muitas vezes ágil
na voz e tardio
na ação...
Assim como o parentesco
corporal não
nos garante afeto
e plena identificação
com os companheiros
da consanguinidade, a esfera dos amigos estranhos
ao lar muitas vezes
é repleta de amores
e amigos do passado,
são tão
significativas e espontâneas as simpatias
que nos
ligam a pessoas que
acabamos de encontrar nessa vida,
que só
essa afinidade é uma prova
da REENCARNAÇÃO que experimentamos na própria alma.
Quem não
experimentou a sensação de profunda empatia
e amizade em
outro ser que
acabou de conhecer e cuja
distância passa
a nos doer os
sentimentos como
se aquela presença querida
nos fosse um
alimento do espírito.
Sentimos necessidade
de conversar, de trocar
ideias, de compartilhar emoções,
de confiar segredos
e carências intimas em
clima de amizade
pura e confiança
absoluta, de tal
maneira marcante
que não
compreendemos como essa pessoa
não nasceu em
nossa família
como irmão
ou irmã querida
a fim de que
pudéssemos estar mais
próximos.
Sãos os irmãos
da alma, os parentes
espirituais que
genuinamente constituem as nossas afinidades
legítima, eleitas pela
convivência em
muitas vidas, pela
identidade de predileções
e tendência e principalmente
pela moral
evolutiva na maturidade
cósmica de cada um.
Se identificamos parentes que são
fardos-desafios à nossa maturidade, se identificamos estranhos que são doces irmãos
da alma a nos facilitar a jornada com sua presença, não podemos esquecer as
mães, figuras singulares nessa teia delicada de almas em aprendizado.
Mães representam
aquelas irmãs que nos
recebem com mimos
e cuidados, sobrepujando seus próprios sentimentos, que
muitas vezes poderiam ser
de antipatia, mas
que “elas
superam” com o maravilhoso
instinto materno,
semente de Deus
presente na alma
de cada mulher.
Tantas vezes
cobradas com exigências
de perfeição, as mães
são mulheres
que pariram – nada,
além disso, biologicamente falando – mas que para cada um de nós é um ícone de
angelitude.
Certos sociólogos certa vez
estudaram um numero de pessoas condenadas à morte nos EUA. Embora
criminosos cruéis de sentimentos empedernidos,
invariavelmente na hora da forca, injeção letal ou choque elétrico
pelo qual
deixariam o corpo físico,
perante a angustia da morte
simplesmente gritavam ou suspiravam uma doce
palavra: MÃE...
Perante o perigo,
a angustia, a dor, o sofrimento, a desesperança e o sacrifício
é por elas
que clamamos: MÃE!
Diante da situação
aflitiva nos
transformamos em uma criança, desejosa do colo
morno e dos doces
afagos daquele seio
que nos
nutriu, símbolo de segurança
e afeto.
Claro, nem
todos fomos amados
por nossas mães.
Há mulheres que
perante o desafio
da maternidade não
souberam canalizar as forças
do amor em
favor dos rebentos
de sua alma...
Para essas a nossa
compreensão e respeito,
elas fizeram o que
puderam nos dando ao menos a vida
biológica, benção impagável na busca da felicidade.
Claro que você que é mãe, nem sempre fará
o que é certo,
mas sempre
fará o melhor ao seu
alcance, porque
a maternidade não
nos confere perfeição,
mas nos
encaminha a perfectibilidade pelo exercício de educar e encaminhar almas para a vida.
Para nós
que temos mãezinhas vivas,
o dever de amparar e abraçar esse ser que nos deu o dom
de existir. Para nós que as
temos guardadas no cofre celeste
dos céus, onde
as joias dos nossos amores
que partiram vivem e respiram nos aguardando a chegada,
a nossa oração
de gratidão e respeito.
Para você que ainda
receberá o divino tesouro
de um filhinho, nossos
desejos de uma gestação
saudável e de infindáveis
alegrias nessa experiência
tão arrebatadora que
é a maternidade.
Para você que acaba de receber nos braços o “divino fardo” da vida pulsante de um
filho ou
filha, nosso
respeito e gratidão.
Obrigado por
não tê-lo abortado! Meu
planeta precisa
de vida, de homens
e mulheres boas e educadas, cheios de amor.
Desejamos imensamente que o SEU FILHO ou a SUA FILHA
esteja em seus
braços com
a missão de AJUDAR
O MUNDO.
Para as mulheres
maravilhosas que “maternam” homens fracos, fortes, valentes
ou frágeis, adultos
ou meninos,
velhos e cansados, jovens
ou doentinhos... O nosso
AMOR SEM
FIM... Vocês
que adotam os filhos
das outras e lhes dão amor, e vocês que adotam homens
débeis e lhes transformam em fortes... MUITO
OBRIGADO!
MUITO OBRIGADO
a essas são as mães
que escolheram ser
mãe, cultivam tesouros
nas entranhas da alma,
abnegando de sim para
oferecer ao mundo
os filhos e filhas de DEUS que lhes foram emprestados porque
são dignas da confiança
do nosso PAI
CELESTIAL.
Perante essas considerações, reflitamos:
Parentesco corporal e parentesco espiritual dependerão sempre de quanto você e
eu fizermos com o uso do BEM para nos afastar do MAL, que ainda reside em nós.
Nenhum comentário:
Postar um comentário