EVANGELHO NO
FACEBOOK de 16 de Abril de 2017: Capítulo 5 – Bem Aventurados os Aflitos – item
21 – Perda de Pessoas Amadas e Mortes Prematuras – Instruções dos Espíritos –
Uma mensagem do Espírito Sansão, Antigo membro da Sociedade Espírita de Parias,
1863.
TEMA: Capítulo 5 – Bem
Aventurados os Aflitos – item 21 – Perda de Pessoas Amadas e Mortes Prematuras.
O Espírito autor da mensagem,
Sansão, fora membro da Sociedade Espírita de Paris, e desencarnara a não muito
tempo, e é significativo que ele venha falar aos seus companheiros sobre a
morte de entes queridos.
Justamente ele, homem
estimado como bom e leal amigo dos membros daquele que foi o “Primeiro Centro
Espírita do Planeta Terra”, vinha pessoalmente tanto CONSOLAR os corações
queridos que lhe queriam bem quanto INSTRUIR os presentes acerca de tema tão
importante.
É comum quando sabemos da
morte de jovens ou mesmo crianças em nossas famílias ou ao nosso redor, surgir
a incompreensão ou mesmo uma manifesta revolta, contra Deus: - Porque
justamente ele? Porque não ceifaste a vida de um homem mau ou velho e nos
tirar-te a dessa criança querida? Porque a vida dele, que tinha todo um futuro
pela frente termina enquanto outros permanecem desgostosos da vida que desejam
muito a morte?
Esses questionamentos são
justos e compreensíveis quando se trata de criaturas ainda desconhecedoras da
JUSTIÇA DE DEUS e ignorantes ainda da destinação espiritual das criaturas, bem
como do processo evolutivo que se processa pela alternância sucessiva dos Espíritos,
ora aprendendo e experimentado a VIDA na dimensão material, ora o fazendo na
dimensão espiritual, porque a vida jamais cessa.
Nas próprias questões acima é
possível detectar a nossa ignorância ou mesmo o egoísmo humano típico de nossa
condição evolutiva. Nos cremos privilegiados e desejamos que a Divindade se
dobre aos nossos caprichos e desejos imediatistas e egoísticos sem levar em
consideração a planificação perfeita de Deus.
A revolta diz: - Porque
justamente ele? – Vejamos nosso egoísmo e crueldade: porque ele está na vida
sujeito às mesmas leis que todos. Preferiríamos que a dor acontecesse apenas na
casa do vizinho e não na nossa. Que a guerra, a morte, o acidente, enfim – a
morte que chamamos de PREMATURA – chegasse aos outros sem arranhar nossos seres
queridos.
A revolta prossegue: Porque
não ceifaste a vida de um homem mau ou velho e nos tirar-te a dessa criança
querida? – Acaso sabemos quais as necessidades desse Espírito para partir tão
cedo? Desejaríamos em nosso egoísmo reter junto de nós um Espíritos eu NÃO
NECESSITA SOFRER as vicissitudes dessa existência... Muitas vezes aquele que
parte prematuramente já cumpriu a sua tarefa na família e abre as asas para a
liberdade espiritual. Para que sacrificá-lo num mundo que muitas vezes nos faz sofrer
ao invés de compreendê-lo mais feliz na vida espiritual.
Quanto aos que julgamos
indignos da vida, “de um homem mau ou velho” – lembremos que muitas vezes a
encarnação prolongada é MISERICÓRDIA de Deus que lhe permite arrepender-se e
renovar-se nas expiações de seus crimes ou no desconforto de uma senectude
difícil.
A revolta argumenta ainda:
Porque a vida dele, que tinha todo um futuro pela frente termina enquanto
outros permanecem desgostosos da vida que desejam muito a morte? – O que
sabemos nós do futuro? Acaso não vemos vidas cuja infância encanta e a
juventude preocupa? Não vemos Espíritos que foram alvo de cuidados educativos
esmerados pelos seus pais se perderem nos vícios, no crime ou na desilusão?
Quem poderia argumentar se a
morte da criatura jovem não seja para ela um freio às suas paixões que pouco a
pouco, pelas experiências sucessivas de ver-se sequestradas das ilusões
terrenas, não vais e EDUCANDO a fim de corrigir-se moralmente e viver uma
encarnação exitosa no futuro?
Outra questão para nossa
reflexão é a PROVAÇÃO que a separação temporária daqueles que amamos
representam em nossas vidas...
A partida de um ser que
estimamos é muitas vezes uma modificação radical em nossa maneira de ser e
viver. Nos faz resignificar a vida, enxergando a ESPIRITUALDIADE como a
expressão real de nós mesmos.
As centenas de cartas
recebidas por Chico Xavier de filhos e parentes desencarnados que voltam para
consolar seus afetos são um eloquente testemunho dessa mudança.
Alguns pontos são constantes
nesses acontecimentos: 1) - A pessoa consolada passa por modificação
espiritual, valorizando a existência e vivendo com mais acerto a fim de merecer
o reencontro na Pátria Espiritual. 2) - É aconselhada a praticar a CARIDADE como
terapia para suas saudades e sai da zona de conforto encontrando no AMOR novo
sentido para a vida. 3) - É pedido que não chorem e não lastimem, pois que esse
estado psíquico AFETA ESPIRITUALMENTE os que partiram, uma vez que estamos
todos ligados inexoravelmente pelas correntes mentais tecidas nos laços de
amor. 4) - Fortalece a FÉ em DEUS e na vida.
Nós Espíritas encontramos
fonte de consolação e compreensão desses fenômenos, abundantemente na
literatura espírita e mediúnica. Não é porém lúcido de nossa parte nos
revoltarmos com a morte.
Muitas vezes somos, os
espíritas, acusamos de mórbida adoração da morte, pela naturalidade com que a
encaramos. De forma nenhuma. O que acontece de verdade é que buscamos consolar
a nossa dor da separação temporária – porque ela existe em nós, com a certeza
do reencontro, a convicção da justiça de Deus naquele acontecimento como em
tudo, além de trabalhar em nós mesmos a RESIGNAÇÃO à vontade Divina cuja
sabedoria é inalcançável pelo nosso estado atual de ignorância.
A saudade não vai doer menos
em você porque é Espírita, mas a convicção da imortalidade com toda certeza
será o remédio ao alcance dessa dor passageira.
A oração não vai materializar
os entes queridos que partiram para o abraço físico, mas vai entrelaçar suas
almas em comunhão mental, trocando afeto e energias de sustentação mútua,
continuando o trabalho de sustentação pelo amor que não se dissolve com a
desencarnação.
A comunicação mediúnica nem
sempre estará disponível para o correio fraterno de almas, mas as doces
comunicações pelo pensamento cada vez que você manda mentalmente um pensamento
de gratidão, de estímulo ou de coragem para aquele que partiu para novas
experiência, certamente confortará seu coração tanto quanto um afetuoso
bilhete.
A CARIDADE para com o próximo
não será a mesma experiência que experimentaríamos se ao lado daquele que
partiu estendêssemos o amor em ação... Mas fazendo o bem em nome ou em memória
daquele ser que nos enfeitou a vida temporariamente com sua presença, estaremos
fazendo um grande bem para nós mesmos e fortalecendo os laços que nos unem uns
aos outros, criando novos amores espirituais na imensa família universal.
O Espiritismo venceu a morte.
Demonstrou com todos os fatos que ela é umas grande MENTIRA. Enquanto o materialismo
nos acena com a mensagem o NADA, o Espiritismo mostra a mensagem do eterno
amanhã.
Significativo que este tema
esteja sendo trazido exatamente hoje em que a Cristandade comemora sob a égide
do calendário móvel da Igreja Romana, a ressurreição de Jesus, que de revela em
seu corpo espiritual mostrando a cada um de nós que A VIDA CONTINUA em novos
corpos e novas expressões de espiritualidade.
Recordemos Jesus que vive
ainda trabalhando pela nossa edificação espiritual e pelo progresso da
humanidade planetária.
Mesmo podendo alçar as
glórias dos mundos superiores a que pertencem, não deixou de consolar os
corações de Maria Madalena, dos apóstolos queridos, da mãezinha e dos
miseráveis que lhe consagravam devoção.
É preciso que abandonemos a
legião dos “Tomés descrentes” que ainda precisam tocar as chagas do sofrimento
a fim de crer que a vida prossegue.
Tomé creu porque viu, mas
Jesus abençoa aqueles que creem sem ter visto... Alcancemos esse grupo, os
daqueles que entende pelo pensamento, fortificam-se pela fé e alcançam
convicção pela razão: - Perde-se objetos, bens, coisas que são perecíveis...
PESSOAS são para sempre. ESPÍRITOS são imortais. Os que partiram nos aguardam
no grande porto da imortalidade onde podemos chegar embalados pelas doces ondas
do oceano de amor ou pelos temporais bravios da revolta egoística nas ondas do
orgulho...
Seu filho nunca foi SEU
FILHO, sua filha nunca foi SUA FILHA, seus amores nunca foram SEUS... Pessoas
não são bens, não são posses, pessoas pertencem a si mesmas. Ama com desapego.
Que honra receber esse amigo, esse companheiro de jornada para um estágio
conosco... Não é melhor pensar e sentir assim?
Nós e os outros possuímos
propósitos próprios e estamos TEMPORARIAMENTE uns com os outros, saibamos
valorizar as presenças do aqui agora, a fim de facilitarmos o REENCONTRO MAIS
ADIANTE.
Como vivermos aqui, lá
chegaremos... Vivamos o bem para os que partiram na dianteira possam nos receberem
bem, dizendo: QUE BOM QUE VOCÊ VOLTOU!
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