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segunda-feira, 24 de abril de 2017


EVANGELHO NO FACEBOOK de 16 de Abril de 2017: Capítulo 5 – Bem Aventurados os Aflitos – item 21 – Perda de Pessoas Amadas e Mortes Prematuras – Instruções dos Espíritos – Uma mensagem do Espírito Sansão, Antigo membro da Sociedade Espírita de Parias, 1863.


TEMA: Capítulo 5 – Bem Aventurados os Aflitos – item 21 – Perda de Pessoas Amadas e Mortes Prematuras.

O Espírito autor da mensagem, Sansão, fora membro da Sociedade Espírita de Paris, e desencarnara a não muito tempo, e é significativo que ele venha falar aos seus companheiros sobre a morte de entes queridos.

Justamente ele, homem estimado como bom e leal amigo dos membros daquele que foi o “Primeiro Centro Espírita do Planeta Terra”, vinha pessoalmente tanto CONSOLAR os corações queridos que lhe queriam bem quanto INSTRUIR os presentes acerca de tema tão importante.

É comum quando sabemos da morte de jovens ou mesmo crianças em nossas famílias ou ao nosso redor, surgir a incompreensão ou mesmo uma manifesta revolta, contra Deus: - Porque justamente ele? Porque não ceifaste a vida de um homem mau ou velho e nos tirar-te a dessa criança querida? Porque a vida dele, que tinha todo um futuro pela frente termina enquanto outros permanecem desgostosos da vida que desejam muito a morte?

Esses questionamentos são justos e compreensíveis quando se trata de criaturas ainda desconhecedoras da JUSTIÇA DE DEUS e ignorantes ainda da destinação espiritual das criaturas, bem como do processo evolutivo que se processa pela alternância sucessiva dos Espíritos, ora aprendendo e experimentado a VIDA na dimensão material, ora o fazendo na dimensão espiritual, porque a vida jamais cessa.

Nas próprias questões acima é possível detectar a nossa ignorância ou mesmo o egoísmo humano típico de nossa condição evolutiva. Nos cremos privilegiados e desejamos que a Divindade se dobre aos nossos caprichos e desejos imediatistas e egoísticos sem levar em consideração a planificação perfeita de Deus.

A revolta diz: - Porque justamente ele? – Vejamos nosso egoísmo e crueldade: porque ele está na vida sujeito às mesmas leis que todos. Preferiríamos que a dor acontecesse apenas na casa do vizinho e não na nossa. Que a guerra, a morte, o acidente, enfim – a morte que chamamos de PREMATURA – chegasse aos outros sem arranhar nossos seres queridos.

A revolta prossegue: Porque não ceifaste a vida de um homem mau ou velho e nos tirar-te a dessa criança querida? – Acaso sabemos quais as necessidades desse Espírito para partir tão cedo? Desejaríamos em nosso egoísmo reter junto de nós um Espíritos eu NÃO NECESSITA SOFRER as vicissitudes dessa existência... Muitas vezes aquele que parte prematuramente já cumpriu a sua tarefa na família e abre as asas para a liberdade espiritual. Para que sacrificá-lo num mundo que muitas vezes nos faz sofrer ao invés de compreendê-lo mais feliz na vida espiritual.

Quanto aos que julgamos indignos da vida, “de um homem mau ou velho” – lembremos que muitas vezes a encarnação prolongada é MISERICÓRDIA de Deus que lhe permite arrepender-se e renovar-se nas expiações de seus crimes ou no desconforto de uma senectude difícil.

A revolta argumenta ainda: Porque a vida dele, que tinha todo um futuro pela frente termina enquanto outros permanecem desgostosos da vida que desejam muito a morte? – O que sabemos nós do futuro? Acaso não vemos vidas cuja infância encanta e a juventude preocupa? Não vemos Espíritos que foram alvo de cuidados educativos esmerados pelos seus pais se perderem nos vícios, no crime ou na desilusão?

Quem poderia argumentar se a morte da criatura jovem não seja para ela um freio às suas paixões que pouco a pouco, pelas experiências sucessivas de ver-se sequestradas das ilusões terrenas, não vais e EDUCANDO a fim de corrigir-se moralmente e viver uma encarnação exitosa no futuro?

Outra questão para nossa reflexão é a PROVAÇÃO que a separação temporária daqueles que amamos representam em nossas vidas...

A partida de um ser que estimamos é muitas vezes uma modificação radical em nossa maneira de ser e viver. Nos faz resignificar a vida, enxergando a ESPIRITUALDIADE como a expressão real de nós mesmos.

As centenas de cartas recebidas por Chico Xavier de filhos e parentes desencarnados que voltam para consolar seus afetos são um eloquente testemunho dessa mudança.

Alguns pontos são constantes nesses acontecimentos: 1) - A pessoa consolada passa por modificação espiritual, valorizando a existência e vivendo com mais acerto a fim de merecer o reencontro na Pátria Espiritual. 2) - É aconselhada a praticar a CARIDADE como terapia para suas saudades e sai da zona de conforto encontrando no AMOR novo sentido para a vida. 3) - É pedido que não chorem e não lastimem, pois que esse estado psíquico AFETA ESPIRITUALMENTE os que partiram, uma vez que estamos todos ligados inexoravelmente pelas correntes mentais tecidas nos laços de amor. 4) - Fortalece a FÉ em DEUS e na vida.

Nós Espíritas encontramos fonte de consolação e compreensão desses fenômenos, abundantemente na literatura espírita e mediúnica. Não é porém lúcido de nossa parte nos revoltarmos com a morte.

Muitas vezes somos, os espíritas, acusamos de mórbida adoração da morte, pela naturalidade com que a encaramos. De forma nenhuma. O que acontece de verdade é que buscamos consolar a nossa dor da separação temporária – porque ela existe em nós, com a certeza do reencontro, a convicção da justiça de Deus naquele acontecimento como em tudo, além de trabalhar em nós mesmos a RESIGNAÇÃO à vontade Divina cuja sabedoria é inalcançável pelo nosso estado atual de ignorância.

A saudade não vai doer menos em você porque é Espírita, mas a convicção da imortalidade com toda certeza será o remédio ao alcance dessa dor passageira.

A oração não vai materializar os entes queridos que partiram para o abraço físico, mas vai entrelaçar suas almas em comunhão mental, trocando afeto e energias de sustentação mútua, continuando o trabalho de sustentação pelo amor que não se dissolve com a desencarnação.

A comunicação mediúnica nem sempre estará disponível para o correio fraterno de almas, mas as doces comunicações pelo pensamento cada vez que você manda mentalmente um pensamento de gratidão, de estímulo ou de coragem para aquele que partiu para novas experiência, certamente confortará seu coração tanto quanto um afetuoso bilhete.

A CARIDADE para com o próximo não será a mesma experiência que experimentaríamos se ao lado daquele que partiu estendêssemos o amor em ação... Mas fazendo o bem em nome ou em memória daquele ser que nos enfeitou a vida temporariamente com sua presença, estaremos fazendo um grande bem para nós mesmos e fortalecendo os laços que nos unem uns aos outros, criando novos amores espirituais na imensa família universal.

O Espiritismo venceu a morte. Demonstrou com todos os fatos que ela é umas grande MENTIRA. Enquanto o materialismo nos acena com a mensagem o NADA, o Espiritismo mostra a mensagem do eterno amanhã.

Significativo que este tema esteja sendo trazido exatamente hoje em que a Cristandade comemora sob a égide do calendário móvel da Igreja Romana, a ressurreição de Jesus, que de revela em seu corpo espiritual mostrando a cada um de nós que A VIDA CONTINUA em novos corpos e novas expressões de espiritualidade.

Recordemos Jesus que vive ainda trabalhando pela nossa edificação espiritual e pelo progresso da humanidade planetária.

Mesmo podendo alçar as glórias dos mundos superiores a que pertencem, não deixou de consolar os corações de Maria Madalena, dos apóstolos queridos, da mãezinha e dos miseráveis que lhe consagravam devoção.

É preciso que abandonemos a legião dos “Tomés descrentes” que ainda precisam tocar as chagas do sofrimento a fim de crer que a vida prossegue.

Tomé creu porque viu, mas Jesus abençoa aqueles que creem sem ter visto... Alcancemos esse grupo, os daqueles que entende pelo pensamento, fortificam-se pela fé e alcançam convicção pela razão: - Perde-se objetos, bens, coisas que são perecíveis... PESSOAS são para sempre. ESPÍRITOS são imortais. Os que partiram nos aguardam no grande porto da imortalidade onde podemos chegar embalados pelas doces ondas do oceano de amor ou pelos temporais bravios da revolta egoística nas ondas do orgulho...

Seu filho nunca foi SEU FILHO, sua filha nunca foi SUA FILHA, seus amores nunca foram SEUS... Pessoas não são bens, não são posses, pessoas pertencem a si mesmas. Ama com desapego. Que honra receber esse amigo, esse companheiro de jornada para um estágio conosco... Não é melhor pensar e sentir assim?

Nós e os outros possuímos propósitos próprios e estamos TEMPORARIAMENTE uns com os outros, saibamos valorizar as presenças do aqui agora, a fim de facilitarmos o REENCONTRO MAIS ADIANTE.

Como vivermos aqui, lá chegaremos... Vivamos o bem para os que partiram na dianteira possam nos receberem bem, dizendo: QUE BOM QUE VOCÊ VOLTOU! 

GRUPO - ESPIRITISMO - EVANGELHO NO FACEBOOK (Estudos Espíritas)





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